Livros científicos, saberes ilustrados e condutas “sediciosas” de leitura na livraria do cônego Luís Vieira da Silva (Minas Gerais, Brasil, 1789)
PDF (Português (Brasil))
HTML (Português (Brasil))
EBOOK (Português (Brasil))

Mots-clés

Livros científicos
Práticas de leitura
Sequestro – livros
Inconfidência Mineira

Compartir en:

Résumé

O artigo analisa a presença de livros com temas relacionados à ciência e aos saberes ilustrados na livraria do cônego Luís Vieira da Silva, um dos implicados na Inconfidência Mineira de 1789. No contexto se discutem a relação de seus livros, os saberes locais e algumas práticas “sediciosas” de leitura, proporcionadas pelas ideias revolucionárias que circulavam em Minas Gerais na segunda metade do século xviii, vindas da Europa e da América do Norte. 
https://doi.org/10.18234/secuencia.v0i107.1700
PDF (Português (Brasil))
HTML (Português (Brasil))
EBOOK (Português (Brasil))

Références

[ADIM] Autos de Devassa da Inconfidência Mineira (1976-1983). Brasília: Câmara dos Deputados; Belo Horizonte: Imprensa Oficial do Governo do Estado de Minas Gerais. 10 v.

Abreu, J. L. N. (2010). Higiene e conservação da saúde do pensamento médico luso-brasileiro do século XVIII. Asclepio, 62 (1), 225-250.

Anastasia, C. (2002). Inconfidência Mineira. São Paulo: Ática.

Arantes, J. T. (2018). A prática médica no Brasil Colonial – entrevista com Ana Carolina de Carvalho Viotti. Agência Fapesp, 15 jan. 2018. Recuperado de http://agencia.fapesp.br/a-pratica-medica-no-brasil-colonial/26987/

Burns, E. B. (1964). The Enlightenment in two Colonial Brazilian libraries. Journal of the History of Ideas, 25 (3), 430-438.

Chartier, R. (1990). A história cultural. Entre práticas e representações. Lisboa: Difel / Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Darnton, R. (1990). O beijo de Lamourette. Mídia, cultura e revolução. São Paulo: Companhia das Letras.

Darnton, R. (1996). O Iluminismo como negócio. História da publicação da Enciclopédia, 1775-1800. São Paulo: Companhia das Letras.

Darnton, R. (2014). Poesia e polícia. Redes de comunicação na Paris do século XVIII. São Paulo: Companhia das Letras.

Diniz, S. G. (1959a). Bibliotecas setecentistas nas Minas Gerais. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, 6, 333-344.

Diniz, S. G. (1959b). Um livreiro em Vila Rica no meado do século XVIII, Kriterion, 47-48, 180-195.

Doig, A. (1993). William Cullen and the Eighteenth Century medical world. Edinburgh: Edinburgh University Press.

Ducheyne, S. (2016). Petrus van Musschenbroek (1692-1761) on the scope of physica and its place within philosophia. Asclepio: Revista de Historia de la Medicina y de la Ciencia, 68 (1). Recuperado de http://dx.doi.org/10.3989/asclepio.2016.02

Focas, J. (2002). Inconfidência Mineira. A história dos sentidos de uma história. Belo Horizonte: FALE-UFMG.

Former Fellows of The Royal Society of Edinburgh 1783-2002 (2006). Edinburgh: The Royal Society of Edinburgh. Recuperado de https://web.archive.org/web/20061004113545/http://www.rse.org.uk/fellowship/fells_indexp1.pdf.

Frieiro, E. (1981). O diabo na livraria do cônego. Belo Horizonte: Itatiaia / São Paulo: Edusp.

Furtado, J. P. (1998). Inconfidência Mineira. Um espetáculo no escuro (1788-1792). São Paulo: Moderna.

Furtado, J. F. (2009). Um cartógrafo rebelde? José Joaquim da Rocha e a cartografia de Minas Gerais. Anais do Museu Paulista, 17 (2), 155-187.

Furtado, J. F. y Monteiro, N. G. (2016). O Brasil na Histoire des Deus Index do abade Raynal. Varia Historia, 32 (60), 731-777.

Furtado, J. F. y Starling, H. M. República e sedição na Inconfidência Mineira: leituras do Recueil por uma sociedade de pensamento. En K. Maxwell (Ed.), O livro de Tiradentes. Transmissão atlântica de ideias políticas no século XVIII (pp. 107-132). São Paulo: Companhia das Letras.

Guimarães, L. C. y Pitombeira, J. B. y Schubring, G. (2011). Manuel de Campos, um precursor. Llull: Revista de la Sociedad Española de Historia de las Ciencias y de las Técnicas, 34 (74), 315-340.

Hettche, M. (2016). Christian Wolff. The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Winter Edition). Recuperado de https://plato.stanford.edu/archives/win2016/entries/wolff-christian/

Jardim, M. (1989). A Inconfidência Mineira: uma síntese factual. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército.

Leite, P. G. (1995). Revolução e heresia na biblioteca de um advogado de Mariana. Acervo: Revista do Arquivo Nacional, 8 (1-2), 153-166.

Leite, P. G. (2001). Leitores e leitura em Mariana nos séculos XVIII e XIX. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, 24, 217-226.

Lysagth, A. M. (2003). Banks, Sir. Joseph. En Dictionary of Canadian Biography. University of Toronto / Université Laval. Recuperado de http://www.biographi.ca/en/bio/banks_joseph_5E.html

Nava, Pedro (2003). Capítulos da história da medicina no Brasil. Cotia: Ateliê Editorial.

Raynal, A. (1993). A revolução da América. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional.

Rodrigues, A. F. (2002). O clero e a Conjuração Mineira. São Paulo: Humanitas FFLCH-USP.

Rodrigues, A. F. (2010). A fortuna dos inconfidentes. Caminhos e descaminhos de bens de conjurados mineiros, 1760-1850. São Paulo: Globo.

Rodrigues, A. F. (2017). Sequestros de bens dos participantes da Inconfidência Mineira como fonte de pesquisa para a história do livro e das bibliotecas (1789), História (São Paulo), 36 (35), 1-30. Recuperado de http://dx.doi.org/10.1590/1980-436920170000000035

Seqüestro dos bens do cônego Luiz Vieira da Silva (1901). Revista Trimestral do Instituto Histórico, 103, 159-160.

Sevcenko, N. (1989). Aspectos irracionais do Iluminismo. Revista do Brasil, 4 (10), 19-31.

Singy, P. (2010). The popularization of medicine in the Eighteenth Century: writing, reading, and rewriting Samuel Auguste Tissot’s Avis au peuple sur sa santé. The Journal of Modern History, 82 (4), 769-800.

Souza, R. de F. e (2008). O Tiradentes leitor. Viçosa: Suprema.

Spinelli, M. (1990). A matemática como paradigma da construção filosófica de Descartes. Revista Cadernos de História e Filosofia da Ciência, 2 (1), 5-15.

Todericiu, D. (1984). Balthasar-Georges Sage (1740-1824), chimiste et minéralogiste français, fondateur de la première Ecole des Mines (1783). Revue d’Histoire des Sciences, 37 (1), 29-46. Recuperado de https://doi.org/10.3406/rhs.1984.1973

Trindade, R. (1953). Arquidiocese de Mariana. Belo Horizonte: Imprensa Oficial. 2 tomos.

Villalta, L. C. (2007a). Introdução – Educação e letras. En M. E. L. de Resende y L. C. Villalta (Org.), História de Minas Gerais. As Minas setecentistas (pp. 249-252). Belo Horizonte: Autêntica / Companhia do Tempo. 2 tomos. Volume 2.

Villalta, L. C. (2007b). Ler, escrever, bibliotecas e estratificação social. En M. E. L. de Resende y L. C. Villalta (Org.), História de Minas Gerais. As Minas setecentistas (pp. 289-311). Belo Horizonte: Autêntica / Companhia do Tempo. 2 tomos. Volume 2.

Villalta, L. C. (1997) O que se fala e o que se lê: língua, instrução e leitura. En L. de M. e Souza (Org.), História da vida privada no Brasil, Cotidiano e vida privada na América portuguesa (pp. 331-385). São Paulo: Companhia das Letras.

Villalta, L. C. (2007c). As origens intelectuais e políticas da Inconfidência Mineira. En M. E. L. de Resende y L. C. Villalta (Org.), História de Minas Gerais. As Minas setecentistas (pp. 579-607). Belo Horizonte: Autêntica / Companhia do Tempo. 2 tomos. Volume 2.

Villalta, L. C. (2015). Usos do livro no mundo luso-brasileiro sob as Luzes. Reformas, censura e contestações. 2. ed. Belo Horizonte: Fino Trato.

Villalta, L. C. y Becho, A. P. (2007). Lugares, espaços e identidades coletivas na Inconfidência Mineira. En M. E. L. de Resende y L. C. Villalta (Org.), História de Minas Gerais. As Minas setecentistas (pp. 555-578). Belo Horizonte: Autêntica / Companhia do Tempo. 2 tomos. Volume 2.

Wisniak, J. (2013). Balthasar-Georges Sage. Revista CENIC – Ciencias Quimicas, 44 (1). Recuperado de https://revista.cnic.edu.cu/revistaCQ/articulos/balthasar-georges-sage

Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:

  1. Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
  2. Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
  3. Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.