O discurso dos planejadores na Amazônia e a cultura política de realização
PDF (Português (Brasil))
HTML (Português (Brasil))
EBOOK (Português (Brasil))

Palabras clave

história
desenvolvimento
planejamento
elite e território

Compartir en:

Resumen

A justificativa para obter proteção para as elites da Amazônia na expectativa de integração ao modelo desenvolvimento brasileiro pode ser reconhecido no Plano de Emergência da spvea. Os planejadores de 1950 seguiram desacreditando as formas extrativistas, enquanto acreditavam na capacidade de intervenção do estado nacional para debelar os entraves. Destacando grandes problemas como educação, saúde, transportes, produção agropecuária e financiamento apontam uma série de medidas para modernizar as relações sociais e econômicas; no entanto, as tentativas sob o vigor do empreendimento capitalista só encontraram sua efetivação com a política de subsídios diretos e de renúncia fiscal da ditadura civil-militar, nas quais as elites regionais tiveram que se contentar com a condição de sócio minoritário, restando mobilizar a denúncia desse projeto enquanto tentava melhorar sua posição nesta empreitada. O corpus de fonte documental para essa investigação está fixado nos discursos das elites sobre desenvolvimento econômico nos Relatório dos governadores do Pará e Amazonas, nas legislações e notícias de jornais justapostas como um cinerama para justificar o descredenciamento das formas econômicas extrativistas.

https://doi.org/10.18234/secuencia.v0i108.1741
PDF (Português (Brasil))
HTML (Português (Brasil))
EBOOK (Português (Brasil))

Citas

ALMEIDA, José Jonas. A Castanha Do Pará Na Amazônia - Entre O Extrativismo e a Domesticação. Jundiaí: Paco Editorial, 2017.

ARAGÃO, Mario B. Ainda a Amazônia. Cadernos de Saúde Pública, v. 5, n. 2, p. 219-227, 1989.

BENCHIMOL, Samuel. Navegação e transporte na Amazônia. Manaus. Edição reprográfica, 1995.

BUELVAS, Eduardo Pastrana; JOST, Stefan; FLEMES, Daniel (Eds). Colombia y Brasil: socios estrategicos en la construccion de Sudamerica? Bogota: Editorial Pontificia Universidad Javeriana: Fundacion Konrad Adenauer: German Institute of Global and Area Studies (GIGA): Universidad San Buenaventura, 2012.

CANO, Wilson. Desequilíbrios regionais no Brasil: alguns pontos controversos. Desenvolvimento Capitalista no Brasil: ensaios sobre a crise, v. 4, 1984.

CHAMBOULEYRON, Rafael. "Plantações, sesmarias e vilas. Uma reflexão sobre a ocupação da Amazônia seiscentista." Nuevo Mundo Mundos Nuevos. Nouveaux mondes mondes nouveaux-Novo Mundo Mundos Novos-New world New worlds (2006).

COSTA, Kelerson Semerene. Apontamentos sobre a formação histórica da Amazônia: uma abordagem continental. Série de Estudos e Ensaios/Ciências Sociais/FLACSO-Brasil, p. 1-25, 2009.

CRULS, Gastão. A Amazonia que eu vi: Obidos-Tumucumaque. Brasiliana, 1938.

DA COSTA TAVARES, Maria Goretti. A Amazônia brasileira: formação histórico-territorial e perspectivas para o século XXI. GEOUSP: Espaço e Tempo (Online), n. 29, p. 107-121, 2011.

DA SILVA. José Bittencourt; Batista, Iane Maria Silva. O 1º Plano Quinquenal De Valorização Econômica da Amazônia de 1955: educação para o desenvolvimento amazônico. Revista Histedbr On-line, 01 February 2016, Vol.15(66), pp.56-72.

EDEN, Michael Jael. Environment, politics and Amazonian deforestation.Land Use Policy, 1994, Vol.11(1), pp.55-66; Anderson, A. B, ed. Alternative to desforestation: steps Toward sustentainable use of the Amazon Rain Forrest. Columbia University Press. New York, 1990.

FERREIRA, Sylvio Mario Puga, and Pedro Paulo Zahluth Bastos. As origens da política brasileira de desenvolvimento regional: o caso da Superintendência da Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA). JOUR. http://www. eco. Unicamp.br/docprod/downarq. php (2016).

FERREIRA-NETO, Francisco. 150 anos de transportes no Brasil 1822/1972. Brasília: Ministério dos Transportes, 1974.

FREITAS, Daniela Denize; DE RAMOS NEVES, Jorge Tadeu. Fordlândia: o empreendedorismo inovador da Ford Motor Company na Amazônia brasileira. Revista Gestão & Tecnologia, v. 17, n. 3, p. 244-266, 2017.

GUILLEN, Isabel Cristina Martins. A batalha da borracha: propaganda política e migração nordestina para a Amazônia durante o Estado Novo. Revista de Sociologia e Política, n. 09, p. 95-102, 1997.

LOUREIRO, Violeta Refkalefsky; PINTO, Jax Nildo Aragão. A questão fundiária na Amazônia. Estudos avançados, v. 19, n. 54, p. 77-98, 2005.

MARX, Karl. Formações econômicas pré-capitalistas. 6.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1991.

MORAES, Ruth Burlamáqui de. Transformações demográficas numa economia extrativista Pará (1872-1920). 1984.

MOURÃO, Leila. Memória da indústria paraense. Belém: Federação das Indústrias do Estado do Pará, 1989.

MUNIZ, Érico Silva. Coma con leche y sin harina! Nutrición, raza y políticas sociales en Brasil (1940-1960). 2013.

PARODI, José López. A Peruvian experience for the development of Amazonia: the regional development organization of Loreto (Ordeloreto) and the Jenaro Herrera Settlement Project. In: Amazonia, Agriculture and Land Use Research: Proceedings of the International Conference. International Labour Organisation, 1982. p. 107.

PIZARRO, Ana. "Hispanoamérica y Brasil: encuentros, desencuentros, vacíos *." Acta Literaria, vol. 29, 2004, p. 105+. Academic OneFile, http://link.galegroup.com/apps/doc/A132851249/AONE?u=capes&sid=AONE&xid=5d3744a8. Accessed 3 Apr. 2019.

RAMINELLI, Ronald. "Ciência e colonização: viagem filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira." Revista Tempo 6 (1998): 157-182.

Reis, A. C. F. Fundamentos, história, estrutura e funcionamento da SPVEA. (1955).

WAGLEY, Charles. Uma comunidade amazônica: estudo do homem nos trópicos. Brasiliana, 1957.

_________.______. Man in the Amazon. University Presses of Florida, 1974.

Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:

  1. Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
  2. Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
  3. Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.